CORRENDO RISCOS
Sêneca
Sêneca
Chorar é
correr o risco de parecer sentimental demais.
Rir é correr
o risco de parecer tolo.
Estender a
mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus
sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro
eu.
Defender
seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de ser mal interpretado
e perder as pessoas.
e perder as pessoas.
Amar é
correr o risco de não ser correspondido.
Viver é
correr o risco de morrer.
Confiar é
correr o risco de se decepcionar.
Tentar é
correr o risco de fracassar.
Mas devemos
correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar
nada.
Há pessoas
que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são
nada.
Elas podem
até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada,
não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas
por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua
liberdade.
Somente a
pessoa que corre riscos é livre.
= * * * =
A decisão de
correr riscos ou não, é nossa.
Agora, podemos continuar a deter o choro porque nos foi dito na infância que homem não chora. Ou, no caso da mulher, para não demonstrar eventual fraqueza.
Ou nos permitirmos as lágrimas demonstrando que somos seres humanos, com sentimentos.
Agora, podemos continuar a deter o choro porque nos foi dito na infância que homem não chora. Ou, no caso da mulher, para não demonstrar eventual fraqueza.
Ou nos permitirmos as lágrimas demonstrando que somos seres humanos, com sentimentos.
Podemos ser
daqueles que defendem as suas ideias nobres, lutando pela vida, expondo-nos ou
nos calarmos diante da injustiça.
Podemos nos
engajar no movimento pela vida, expondo a nossa opinião contra a eutanásia, a
pena de morte, o abortamento.
Ou simplesmente continuarmos calados e permitir que tudo vá acontecendo, sem nos preocuparmos.
Ou simplesmente continuarmos calados e permitir que tudo vá acontecendo, sem nos preocuparmos.
Podemos nos
envolver em movimentos pela paz, pelos direitos dos desfavorecidos, ou
permanecermos apáticos, deixando que tudo corra a bel
prazer.
Podemos, enfim,
lutar por melhorar a nossa condição de humanidade, burilando as nossas paixões e
vencendo a nossa acomodação.
Ou optarmos por continuar onde estamos, como estamos, não encetando nenhum esforço por granjear outras virtudes ou valores de nobreza espiritual.
Ou optarmos por continuar onde estamos, como estamos, não encetando nenhum esforço por granjear outras virtudes ou valores de nobreza espiritual.
A decisão é
sempre individual e intransferível.
* * *
Os Espíritos foram
criados por Deus com um grandioso objetivo: a perfeição.
A caminhada é
longa e tortuosa. A escolha do caminho ou a velocidade com que se deseja andar,
é de cada um.
Optar pelo
crescimento ou aguardar ser arrastado pela lei inexorável do progresso é de cada
criatura.
Mas, quem deseje
alcançar antes a felicidade, idealize mudanças desde hoje, enquanto as
oportunidades sorriem e as chances se fazem abundantes.
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